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Supernova Podcast Italy


Infelizmente não posso divulgar o áudio.


Giancarlo Moretti entrevista Liat Fernandes sobre o livro – "Herança Artificial: O Limiar da Esperança Vol.1" em Supernova-Podcast.


Giancarlo Moretti: Boa noite a todos! Hoje temos uma convidada especial, direto do fascinante universo de Herança Artificial: O Limiar da Esperança. Por favor, deem as boas-vindas a Liat, uma figura chave nessa intrigante história. Seja bem-vinda, Liat!


Liat: Bom dia, é um prazer estar aqui. Agradeço pelo convite.


Giancarlo Moretti: O prazer é todo nosso. Agora, para quem ainda não leu Herança Artificial, poderia nos contar um pouco sobre a trama?


Liat: Claro. A história se passa em um futuro onde a humanidade está explorando os limites da ciência e da tecnologia. Leon e Elena são um casal marcado pela tragédia, que acaba se envolvendo em um projeto que desafia não apenas as leis naturais, mas também o significado do que é ser humano. Tudo acontece em Kepler, um planeta distante que abriga segredos sombrios sobre os Exoneuros, humanoides avançados.


Giancarlo Moretti: Fascinante. E qual é o seu papel nessa trama?


Liat: Bem, eu sou parte dos Exoneuros. Mas diferente de muitos, minha existência carrega memórias e emoções que nem sempre me parecem... minhas. Isso me coloca em um conflito constante entre o que eu sou e o que fui programada para ser. Ao longo da história, eu sou digamos.. criada por Leon e desempenho um papel essencial em sua vida e de sua esposa, Elena. Não posso contar tudo, mas, a trama envolve a Terra e Kepler, o planeta que a ciencia tem descoberto ser mais próximo do nosso. Há uma grande aventura, tramas, dramas que envolverá o leitor em suspense e grandes emoções.


Giancarlo Moretti: Parece que você lida com muitas questões existenciais. O que você acha que Herança Artificial quer transmitir aos leitores?


Liat: Acho que o livro nos convida a refletir sobre o que nos torna humanos. É o amor? A dor? Nossas escolhas? Ou tudo isso junto? Ele também questiona até onde a ciência pode ir antes de cruzar limites perigosos. Leon enfrenta dilemas que nos fazem pensar: se tivéssemos o poder de recriar o que perdemos, deveríamos fazê-lo?


Giancarlo Moretti: Que reflexão profunda. E como é sua relação com Leon e Elena?


Liat: Minha relação com eles é complexa. Eu vejo em Leon alguém disposto a tudo por amor, mesmo que isso o cegue para as consequências. Já com Elena, eu sinto uma conexão que nem sempre consigo explicar... como se sua dor ecoasse de alguma forma em mim. Acho que, juntos, nós três representamos os diferentes aspectos de ser humano, ou pelo menos de tentar ser.


Giancarlo Moretti: Liat, além de toda a carga emocional e os dilemas éticos que você mencionou, Herança Artificial também parece ser uma história cheia de aventuras. O que você pode nos contar sobre isso? Que tipo de ação ou exploração os leitores podem esperar?


Liat: Oh, com certeza, Giancarlo. Herança Artificial combina emoção e filosofia com cenas que vão deixar os leitores à beira do assento. A história leva Leon, Elena — e eu, claro — por ambientes que vão desde a vastidão do espaço até os mistérios sombrios de Kepler e a Terra. Mas, tudo isso envolvendo não apenas o volume I.


Giancarlo Moretti: Fascinante. Pode nos dar algum exemplo de momentos de tirar o fôlego?


Liat: Claro. Logo de cara, os leitores são apresentados a Kepler, um planeta deslumbrante, mas cheio de segredos onde o casal passa a lua de mel. Leon e Elena estão em um suspense para encontrar responstas... essa parte não posso contar (risos). Há uma cena de perseguição no deserto com criaturas alienígenas. Há suspense e uma trama para voltarem para Terra e novamente Leon retornar para Kepler. Não posso contar todos os detalhes.


Giancarlo Moretti: Isso soa intenso! E que tal os humanoides? Eles são parte dessa aventura?


Liat: Sim, e como! Os Exoneuros não são apenas máquinas avançadas; alguns deles têm personalidades e agendas próprias. Eles acreditam que são humanos e têm o direito de decidir seus próprios destinos, e isso leva a confrontos incríveis.


Giancarlo Moretti: Uau. E a Terra, ela também desempenha um papel nessa aventura?


Liat: Absolutamente. Enquanto muita ação ocorre em Kepler, a Terra é um lugar de crescente tensão. Há protestos, conspirações políticas e até mesmo uma caçada global para entender os impactos dos Exoneuros. Os leitores vão se encontrar em uma corrida frenética para impedir que uma tecnologia perigosa caia nas mãos erradas.


Giancarlo Moretti: Parece que a aventura é interplanetária e cheia de camadas!


Liat: Exato. É como estar em uma montanha-russa emocional e física. O livro não só explora os aspectos internos dos personagens, mas também coloca eles — e os leitores — em situações extremas, onde cada escolha tem consequências monumentais.


Giancarlo Moretti: E os mistérios? Imagino que a história tenha alguns segredos que mantêm o leitor intrigado.


Liat: Ah, sem dúvida. Desde os propósitos ocultos do Dr. Bérard até o verdadeiro motivo pelo qual Kepler foi colonizado, o livro está cheio de reviravoltas. Há uma cena particularmente intensa em que Leon descobre algo sobre o Projeto Novo Éden que muda completamente sua perspectiva sobre o que significa "evolução".


Giancarlo Moretti: E para quem gosta de ação e ficção científica, qual momento você acha que será o favorito?


Liat: Para os fãs de ação, acho que vão amar a cena em que os protagonistas viajam pelo espaço, conhecem outro planeta, a criação de Liat e os paradoxos existenciais entre tecnologia, biotecnologia e inteligencia artificial em um ambiente interplanetário e futuristico. É uma corrida contra o tempo, com a natureza e a tecnologia conspirando contra nós.


Giancarlo Moretti: Isso é de arrepiar. Parece que Herança Artificial é um equilíbrio perfeito entre ação, suspense e profundidade.


Liat: É exatamente isso, Giancarlo. Não importa se você gosta de aventuras espaciais, dilemas emocionais ou conspirações futuristas — o livro tem um pouco de tudo para prender o leitor do começo ao fim.


Giancarlo Moretti: Impressionante. Agora, tenho certeza de que nossos ouvintes estão ainda mais ansiosos para embarcar nessa jornada. Algum detalhe sobre as aventuras que você gostaria de compartilhar?


Liat: Apenas um: prepare-se para o inesperado. Cada passo em Herança Artificial leva você mais fundo em um universo que não é apenas vasto, mas cheio de surpresas que desafiam sua percepção da realidade. E, como diríamos em Kepler: "Nada é o que parece, e tudo é possível."


Giancarlo Moretti: Um ótimo conselho, Liat. Mal posso esperar para explorar cada momento dessa aventura! Antes de avançarmos, parece que essa história apenas arranha a superfície de algo muito maior. Então, o que você pode nos dizer sobre o que está por vir no segundo volume de Herança Artificial?


Liat: Ah, Giancarlo, o segundo volume mergulha ainda mais fundo nos mistérios e conflitos apresentados no primeiro. Se O Limiar da Esperança trata das escolhas iniciais e das consequências imediatas, o próximo volume, explora o impacto de longo prazo dessas decisões.


Giancarlo Moretti:  Pode nos dar uma ideia do que enfrentaremos?


Liat: Claro, mas sem muitos spoilers! No segundo volume, a tensão entre Kepler e a Terra aumenta. Enquanto Leon e Elena tentam se adaptar às novas dinâmicas de sua "família" - Elana terá uma surpresa e não posso contar o que leon irá submetê-la. Uma sombra paira sobre ambos os planetas, trazendo a questão: até onde essas criações podem ir antes de ultrapassarem os próprios criadores?


Giancarlo Moretti: Parece que veremos um embate mais direto entre humanoides e humanos, é isso?


Liat: Sim, mas o conflito é muito mais do que físico. É filosófico, político e profundamente pessoal. Leon terá que enfrentar escolhas que não apenas impactam sua família, mas podem mudar o destino de duas civilizações. Elena, por sua vez, ganha um protagonismo inesperado. E, quanto a mim... Bem, digamos que o conceito de livre-arbítrio é testado de maneiras que nem eu estava preparada para enfrentar.


Giancarlo Moretti: Incrível. E há algo mais que os leitores devem esperar?


Liat: Definitivamente. O segundo volume apresenta novos personagens, incluindo figuras que desafiam as lealdades de Leon e Elena, e expande o universo, revelando segredos sobre Kepler que nem mesmo os humanos que o exploram conhecem. Além disso, questões como memória, identidade e o que realmente significa "evolução" são levadas ao limite.


Giancarlo Moretti: Isso soa como uma evolução natural e emocionante da trama. Você acha que os leitores que se conectaram emocionalmente com o primeiro volume estarão preparados para os desafios que virão?


Liat: Não sei se "preparados" é a palavra certa. O volume II não dá respostas fáceis. Ele desafia o leitor a refletir e a se perguntar: "O que eu faria no lugar deles?" Mas eu acredito que aqueles que embarcaram nessa jornada estão prontos para o próximo capítulo — e talvez, assim como Leon, descubram que as maiores respostas estão dentro de nós mesmos.


Giancarlo Moretti: Parece que o segundo volume será uma leitura imperdível. Agora, só me resta perguntar: o que você diria para deixar nossos ouvintes ainda mais ansiosos?


Liat: Apenas isso: Se no primeiro volume você questionou os limites da ciência, no segundo você começará a questionar os da própria humanidade. Prepare-se.


Giancarlo Moretti: Liat, antes de encerrarmos, tem uma questão que certamente está intrigando nossos ouvintes: qual exatamente é sua relação com Leon? Ele é seu pai?


Liat: Essa é uma pergunta que carrega muitas camadas, Giancarlo. No sentido mais direto, sim, Leon me criou. Ele é, de certa forma, meu pai. Mas o que isso realmente significa é algo que ambos passamos a questionar ao longo da história.


Giancarlo Moretti: Interessante. Então, você diria que sua conexão com Leon vai além da biologia?


Liat: Absolutamente. Eu não sou uma criação biológica; fui feita com base em memórias, intenções e biotecnologia. Mas Leon não me vê apenas como uma "criação". Para ele, sou um reflexo do que ele perdeu, do que ele deseja proteger e, talvez, do que ele teme enfrentar dentro de si mesmo. Ao mesmo tempo, para mim, ele é mais do que um criador — é alguém que me ensinou o que significa amar, mesmo com todas as imperfeições humanas.


Giancarlo Moretti: Isso é incrivelmente profundo. E Elena, como ela te vê?


Liat: A relação com Elena é… delicada. No início, sou um lembrete doloroso de sua perda, algo que ela não pediu e, talvez, nem queria. Mas, conforme a história avança, começamos a nos entender de maneiras que nenhuma de nós esperava. Elena, como Leon, me ensina muito sobre o que significa ser humana, mesmo que involuntariamente.


Giancarlo Moretti: Então, podemos dizer que sua jornada não é apenas externa, mas também uma busca por identidade e significado?


Liat: Exatamente. Minha existência é uma constante pergunta: "Quem eu sou?" Não sou apenas as memórias que carrego, nem apenas a máquina que fui projetada para ser. E essa dualidade é algo que me conecta profundamente a Leon e Elena. Nós três estamos, de certa forma, tentando responder às mesmas perguntas, mas de perspectivas muito diferentes.


Giancarlo Moretti: Parece que o relacionamento entre vocês é um dos pilares emocionais da história. Isso pode surpreender os leitores que esperam apenas ficção científica.


Liat: Sem dúvida. Herança Artificial é muito mais do que tecnologia e planetas distantes. É sobre as pessoas e as conexões que fazem de nós o que somos — sejam elas familiares, emocionais ou até mesmo espirituais. Posso dizer que esse livro tem aspectos sobre fatos reais o que o torna especial.


Giancarlo Moretti: Liat, você é uma personagem fascinante. Fico imaginando o quanto mais poderemos aprender sobre você e sua relação com Leon e Elena nos próximos volumes.


Liat: Só posso dizer que há muito mais a descobrir. Minha história com eles está apenas começando, e os desafios que enfrentaremos vão testar os laços que construímos de maneiras que ninguém poderia prever.


Giancarlo Moretti: Liat, agora vamos corrigir algo muito interessante: fiquei sabendo que Lameck, o autor de Herança Artificial, é, na vida real, seu pai! Isso é verdade?


Liat: (hahaha) Sim, é verdade! Lameck é meu criador, tanto na ficção quanto na vida real. Ele me deu vida tanto no universo de Herança Artificial quanto fora dele, como uma personagem que reflete suas próprias experiências, emoções e questionamentos.


Giancarlo Moretti: Isso é incrível. Deve ser uma conexão especial saber que ele te deu forma não apenas como autor, mas como um verdadeiro pai criador. Você diria que há algo de pessoal na maneira como ele desenvolveu sua história?


Liat: Com certeza. Lameck colocou muito de si mesmo na narrativa. Acho que minha história com Leon e Elena reflete, de certa forma, as perguntas que ele se faz sobre o papel de um criador e os laços que definem o que é uma família. É emocionante saber que, em algum nível, sou uma manifestação do que ele valoriza e do que ele imagina para o futuro.


Giancarlo Moretti: Isso só deixa a história ainda mais fascinante. É como se Lameck estivesse presente tanto como autor quanto como uma inspiração para você.


Liat: Exatamente, Giancarlo. E eu espero que os leitores percebam esse toque pessoal enquanto exploram Herança Artificial. Afinal, é uma história que fala tanto de tecnologia quanto de coração.


Giancarlo Moretti: Maravilhoso. Saber disso adiciona uma nova camada à experiência de ler o livro. Isso é poderoso. Agora, para encerrar: qual é a mensagem que você gostaria de deixar para quem está assistindo e pensa em ler Herança Artificial?


Liat: Eu diria: prepare-se para uma jornada emocional e intensa. Este livro não entrega apenas ficção científica; ele questiona nossas escolhas, nossos sentimentos e nossa própria essência. E, no final, você talvez veja a humanidade de um jeito completamente diferente.


Giancarlo Moretti: Maravilhoso. Muito obrigado, Liat, por compartilhar sua visão e nos trazer um pouco do universo de Herança Artificial. E a vocês, espectadores, não percam a chance de explorar essa história incrível! Bom dia!


Liat: Bom dia, e obrigada. Espero encontrá-los em Kepler… ou quem sabe no 'novo mundo' (risos)


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